O longa-metragem é composto por uma equipe formada apenas por profissionais baianos.
O filme baiano "A Matriarca" é um dos finalistas do Festival do Cinema Brasileiro de Los Angeles 2023, evento que faz uma seleção de filmes brasileiros que traduzem a diversidade das identidades culturais do país.
O Labrff será de 23 a 27 de outubro, em Los Angeles, nos Estados Unidos. O longa-metragem é dirigido pelo cineasta baiano Lula Oliveira e foi filmado nos municípios de Cairu e Valença, na região do baixo sul da Bahia.
“Na atual conjuntura de muitos filmes e poucos espaços de visibilidades, estar no Labrff é um prêmio. Então, já me sinto duplamente premiado. Estou feliz em estar celebrando e refletindo o cinema brasileiro nesse importante festival”, comemorou Lula Oliveira.
O filme conta a história de uma família que não se encontrava há muito tempo. Separados, resolveram se reencontrar na pequena Itabaína, cidade fictícia, para rever a matriarca e comemorar os seus 90 anos. No dia do aniversário, uma grande surpresa: a idosa morre. A partir daí, mistérios e segredos vêm à tona.
Com mais de 28 anos dedicados ao audiovisual, este é o primeiro longa-metragem de Lula Oliveira. O baiano contou que teve inspiração em uma situação vivida por ele.
“Foi o velório da minha vó, no município de Valença. Uma região de imagens delirantes em suas paisagens naturais e humanas, que o tempo resiste em transformar. O filme fala sobre transformação em tempos de esquecimentos”.
O longa-metragem é composto por uma equipe formada apenas por profissionais baianos. No elenco, estão nomes do cinema da Bahia, como Luciana Souza, Jackyson Costa, Aicha Marques, Caco Moteiro, Analu Tavares, Evelin Buchegger, Gil Teixeira, Sonia Leite, Hilton Cobra, Loia Fernandes, Rodrigo Lélis, Jonas Laborda, Eva Lima, Barbara Borga, Alba Cristina, Flavia Fonseca, Magnólia Braga e Éder Boorbom.
O filme também contou com a participação especial de Vinicius Oliveira, que participou de Central do Brasil, Fátima Mendonça, da cantora Mariela Santiago e da atriz francesa Lucile Prement.
Com informações do G1